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Como um conceito, Stille se conecta ao lançamento anterior Inferno, que se reflete em várias faixas. O álbum permaneceu nas paradas alemãs por três semanas, chegando à posição 64 com o single "Stolzes Herz" sendo a primeira música de Lacrimosa a entrar nas paradas de singles alemãs. [4] Uma revisão retrospectiva em 2002 pela revista alemã Powermetal elogiou Stille por suas letras poderosas e emoções verdadeiras. Em contraste, a revista Visions marcou uma falta de variação no canto de Tilo Wolff e escreveu que as expectativas que haviam sido criadas pelo single de pré-lançamento "Stolzes Herz" não foram atendidas pelo álbum completo.
'Der Erste Tag', que começa exatamente onde "Inferno" terminou. Aqui se realiza exatamente o que já foi sugerido nos shows: LACRIMOSA soa mais metálico, embora as marcas típicas da banda ainda dominem, sobretudo a execução do piano e o canto carismático usual de Tilo Wolff, que soa bem mais expressivo que no referido Single. Not Every Pain Hurts, com sinfonias profundamente emocionais envolvem você junto com os violões que acompanham a bela voz de Anne enquanto ela interpreta letras de vontade interior de prosseguir, de renascer de suas cinzas, recolher os pedaços de seu coração e continuar sabendo que "sem qualquer dor não seria a mesma coisa, as experiências me fortaleceram.
Siehst du Mich im Licht? Abre caminho com um riff cortante e um fundo épico, mais próximo da corrente gótica que nesta obra, apesar de estar bastante presente, não é tão perceptível como nas suas duas antecessoras. O que esta peça se desdobra tenta seguir o fio das anteriores, mas aumentando sentimentos como raiva e fúria, com uma conflituosa troca de palavras que parece não levar o nosso arlequim a um lugar melhor. Deine Nahe é uma das três composições titânicas de Stille, junto com os temas que abrem e fecham a peça diante de nós. Sem dúvida, um Hard Rock com conotações industriais que a princípio vai surpreender, dada a natureza do álbum, mas é mais que um lanche, porque agora aquele arlequim, bêbado de raiva, toma posse forte.
Stolzes Herz e Mein Zweties Herz não deixam a qualidade cair; o primeiro com um final glorioso e repleto de constantes mudanças de ideologia; o segundo segurando uma balada melancólica que prepara para o desfecho que este álbum tem vindo a preparar para nós: morte, renovação e continuação do homem, depois de ter experimentado o verdadeiro inferno. Make It End não perde tempo, em seis minutos procura tudo o que encontra para conglomerá-la, predestinar-se à revolução definitiva que Die Straße der Zeit nos faz experimentar com sua extensão, sua direção, seu culminar no teatro do drama e na busca luxuriosa do próprio sentido, aquela agonia que perde o objetivo, e transforma o arlequim em outro, sem ele, em seu transe e contemplação, sempre percebendo que apesar dos arranjos complexos, é executado com passos leves e nunca corre o risco de se afogar no aparentemente interminável pântano bombástico.
O problema em descrever essas músicas é que elas mudam muito, não de uma música para outra, mas dentro de cada música. É maravilhoso ouvir isso, mas é um desafio caracterizar. (Progarchives)
E o que os fãs brasileiros acham do álbum? Mais um vez convidamos eles a nos falar sobre, sendo Stille seu material preferido do Lacrimosa:
Henrique Oliveira: É difícil escolher apenas um álbum do Lacrimosa, cada obra efetivada possui uma beleza ímpar e cada uma destas obras possuo uma ligação, seja no processo de imersão que me foi proporcionado ao apreciar cada melodia e vivenciar no mais amplo significado, cada temática apresentada nos álbuns. Mas como preferidos, escolho o Stille e o Live de 98. São ótimas composições que ambas as obras trazem e por ter um significado muito particular à minha pessoa, desde as melodias apresentadas e por suas capas, que trouxeram respostas e grandes aprendizados.
Clayton Marques: Quando me perguntam qual é o melhor álbum, é uma pergunta difícil mas vamos lá: Stille pelos arranjos e sonoridade seguido do satura com o melhor vocal do Tilo Wolff.
Fontes: Winkipedia, El Portal Del Metal, Metal Storm, Rock Hard.
Die Strasse Der Zeit está tocando enquanto escrevo isso. Tendo acabado de ouvir este álbum (tantas e tantas vezes depois) fica difícil critícar. Sim, há o Silêncio, mas para mim é o silêncio de alguém sem palavras. Sendo fã me torno suspeito para falar sobre este álbum. Ele é uma montanha-russa, mas os pontos de descida são seguidos de elevações maiores. É como se os momentos mais "fracos(?)" fossem apenas aquele instante em que a catapulta é travada e depois solta. Viajamos. Der Erste Tag começa tranquila, mas o "crescendo" ao longo da faixa é hipnótico. Not Every Pain Hurts, Siehst Du Mich Im Licht e Deine Nähe são uma trinca maravilhosa. Nada a dizer sobre Stolzes Herz - haja coração. Mein Zweites Herz é a peça orquestral perfeita. Sublime. Em Make It End temos uma Anne com uma faceta feroz acompanhada de um riff poderoso! Die Strasse Der Zeit poderia muito bem ser a preferida aqui, mas não consigo apontar só uma - ou mesmo duas... ou três... Stille é bom demais!
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