Se a resposta é sim, um dos motivos que temos certeza é sobre a qualidade e organização do catálogo, já que muitas capas, letras e até mesmo som não estavam em qualidade, essa que Tilo Wolff presa tanto em tudo o que faz.
E é a partir dai que podemos entender um segundo motivo para que isso tenha acontecido.
Tilo Wolff sempre foi uma pessoa, que em todas as entrevistas, enaltece a música, e quando ela está em contato com o público, cria momentos especiais e esses prontos para serem guardados na sua memória. Pegando os exemplos dos DVDs do Lacrimosa: Live History, Lichtjahre e Live In México City. Os dois primeiros, não compilações de shows apresentados durante a história do Lacrimosa, e até então nunca tivemos um registro profissional de um show completo (não por meios oficiais claro!), onde a primeira experiência foi com o DVD de Live in México City, o show totalmente registrado, com todas as músicas.
Então vamos a alguns detalhes:
1° Na Turnê do Revolution Tour, Tilo nos contou uma breve história sobre uma festa, antes de tocar a próxima música, e quando após questionamos se ele poderia disponibilizar na integra essa história ele apenas nos respondeu: Isso é um momento para quem estava lá apenas (Com um sorriso), e curiosamente essa parte do show, também foi editada no DVD do Live in México City.
2° Na apresentação da Banda no Festival Mera Luna de 2016, em plena turnê do álbum Hoffnung, nenhuma música do álbum foi executada, e novamente questionado sobre isso, Tilo apenas falou que não estava na hora dessas músicas terem registros ao vivo.
3° Muitas musicas que conhecemos na versão de estúdio foram modificadas desde o começo das apresentações ao vivo do Lacrimosa, desde Seele in Not, Schakal e Alles Lüge, até Herz und Verstand do último álbum Testimonium de 2017, e com isso entendemos que as versões de estúdio são de certa forma muito especiais a Tilo, e quando eles a leva ao vivo, ele também quer trazer uma experiência nova a quem está ali acompanhando o show do Lacrimosa.
4° E por último e não menos importante, tivemos o retorno do Lacrimosa as plataformas digitais, porém até o momento, apenas os álbuns de estúdio estão disponíveis, Tilo já havia falado para tirarmos um tempo a ouvir nossos Cds Físicos, mostrando claramente que a era ''digital'' não é sua preferência. E na última postagem ficou evidenciado isso: ''mas nem tudo voltará a ser online, algumas versões especiais ficam reservadas aos fonogramas, pois eles são o meio para o qual compomos e produzimos principalmente.''
Agora estamos ansioso para o novo álbum, que Tilo já anunciou que saiu em poucas semanas, mas o que vocês acham disso tudo? Voltaram a ouvir as versões dos álbuns de estúdio nesse hiato?
Acho a decisão do Tilo extremamente válida. Eu soube, embora haja um tempo que não me atualizo, que o Spotify não gera tantos ganhos para os artista a não ser que a(s) música(s) seja reproduzida milhões e milhões de vezes. Bandas que não tem este alcance sofrem com isso. Se você disponibiliza tudo o que tem... quantos vão comprar sua mídia física? Resposta: os fãs. Porém, o público de uma banda não se faz apenas de fãs fiéis - no caso do Lacrimosa pode haver quem compre apenas o Elodia ou o Lichtgestalt. Enfim, se a motivação do Tilo foi esta devo dizer que estou de acordo... e que venha o novo álbum!
ResponderExcluirGostei muito da sua visão, e eu concordo com ela. Lembro uma vez que o Corey do Slipknot compartilhou um Cheque dos recebimentos de Streaming, e me lembro que não chegou a 10 dólares na época. Acho interessante deixar o discografia de estúdio, mas alguns matérias serem deixados apenas para que haja movimentações de vendas.
ExcluirObrigado por compartilhar!
Imagina, Feh. Estamos aqui para isso. Não sabia disso do Corey, mas é assombroso o pouco que artistas recebem e é óbvio que o Slip tem mais reproduções, o que deixa a coisa pior ainda.
ExcluirExatamente Feh! Chega a ser assutador o que a era de Streaming causou, hoje os artistas apostam nós Cassetes e Vinis, mas é apenas para coleção.
ExcluirConcordo plenamente com o Lorde Lacrimosa, o importante é sempre ter algo para ouvir, não importa onde estamos
ResponderExcluirMuito bem observado Su, importante é termos a música!
ExcluirNão tem coisa melhor que ouvir um disco inteiro do início ao fim, e que infelizmente foi perdido com a geração do streaming, pois transformaram a plataforma em um tipo de coletânea "Best of" que eu particularmente odeio pelas músicas estarem desconexas entre elas visando apenas o lado comercial e deixando de lado a essência da composição do disco completo. Spotify pode até ser prático, mas peca em muitos quesitos, como por exemplo a qualidade sonora que lembra muito a primeira versão do MP3 que era completamente compactada e de baixa qualidade, coisa que qualquer amante da Música percebe (e se incomoda) nas primeiras notas ao serem tocadas. Isso sem contar a parte financeira, do qual a empresa toma tudo para si enquanto deposita migalhas ao artista, de forma ainda mais descarada que as antigas gravadoras majores.
ResponderExcluirMuito bom ver que os fãs compreender o que o Lacrimosa quis com essa mudança em relação aos Streaming, realmente a ideia e proporcionar a melhor experiência sonora fora das plataformas.
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